1- NUTRIÇÃO
MINERAL DAS PLANTAS:
1.1-
Necessidades Nutricionais
As
plantas utilizam a fotossíntese para produzir a matéria orgânica necessária
para construir seus corpos e para obter energia metabólica. A fonte de energia utilizada
pela fotossíntese é a luz solar. As matérias primas são o gás carbônico
retirado do ar, a água e sais minerais proveniente do solo, eles fornecem todos
os elementos químicos necessários à síntese das substâncias que compõem seu
corpo e o funcionamento das células. Os produtos que serão formados são os
glicídios (sacarose e amido) que podem ser convertidos posteriormente nos
diversos tipos de substâncias que a planta necessitar, usados na nutrição, e
gás oxigênio, que será liberado para o ambiente. A alguns elementos químicos
que a plantas precisam em maior quantidade, sendo chamados de macroelementos,
outros e quantidades menores, sendo denominados de microelementos. Os sais
minerais fornecem tanto os macroelementos que são chamados com macronutrientes,
quanto os microelementos que são chamados de micronutrientes.
Cada
macronutriente possui a sua função, o carbono, oxigênio, hidrogênio,
nitrogênio, enxofre e fósforo, eles são os principais componentes das moléculas
orgânicas, o cálcio além de ser importante no metabolismo, ele também é
essencial na construção da lamela média, o potássio é importante na regulação
da pressão osmótica e o magnésio e um componente da clorofila e atua também
como co-fator de várias enzimas. Já os micronutrientes geralmente atua como
co-fator de enzimas.
Como
os estudos dos nutrientes da para concluir que as plantas podem se desenvolver
na ausência do solo, se as raízes estiverem mergulhadas em uma solução aquosa
com os nutrientes minerais necessários. A aplicação desses conhecimentos foi
possível desenvolver o método de cultivo a hidroponia, utilizada na produção
comercial de hortaliças.
Se
algum elemento químico faltar à planta pode apresentar sintomas de deficiência.
Por exemplo, se faltar o magnésio as folhas ficarão amarelas, devido ocorrer
diminuição na produção da clorofila. A falta de nitrogênio afetará
drasticamente o crescimento da planta. Esse elemento e o mais abundante na
atmosfera. Só que ele é encontrado na atmosfera na forma de gás e as plantas
não consegue utilizá-lo, para ser utilizado por elas ele precisa estar na forma
de íon amônia ou íon nitrato.
A
morte e a decomposição na natureza devolvem os nutrientes retirados do solo
pelas plantas, o que possibilita sua constante reciclagem. Nos campos de cultivo
é diferente, pois as plantas são removidas todas ou em partes, na qual será
utilizada pelas pessoas ou animais, dessa forma o solo vai ficando empobrecido
em elementos químicos essenciais. Para que o solo não se torne inadequado para
a agricultura esses elementos precisam ser repostos através da adição de
substancias que os contenham como, adubo ou fertilizante, sendo de dois tipos
orgânicos que são constituídos de restos ou partes de animais ou plantas como
fezes e restos de alimentos, a medida que vão sendo decompostos os elementos
essências vão sendo liberados, essa adubação da ao solo uma textura que
favorece a retenção de água e a inorgânicos que são produzidos industrialmente
contendo em geral sais minerais constituídos de nitrogênio (N), fósforo (P)
e potássio (K). Essa adubação
possibilita calcular a quantidade necessária de cada elemento que deve ser
fornecido para a planta. Isso é importante porque cada elemento influência de
uma forma diferente no crescimento da planta. Por exemplo, o nitrogênio estimula
o crescimento vegetativo vigoroso, com produção de muitas folhas.
É
necessário saber a quantidade certa de adubo inorgânico que deve ser utilizado
para não causar problemas ambientais, pois uma adubação excessiva pode levar a
contaminação dos recursos hídricos com possíveis problemas à saúde humana e aos
ecossistemas. Para que adubação seja eficiente é saber o grau de acidez do
solo, antes de aplicar os fertilizantes, sendo necessário que o agricultor
determine o PH do solo, e corrigi-lo, se necessário. O ph influência na
absorção de determinados elementos químicos. A disponibilidade de água no solo
é outro fator fundamental para o crescimento das plantas.
1.2-
Absorção de água e de sais minerais
pelas plantas
A
água e os sais minerais são absorvidos pelas raízes, principalmente nos pelos absorventes,
depois de penetrar na epiderme a seiva bruta deslocam para a região central da
raiz. Isso pode ser feito por duas rotas, a do apoplasto, que são através dos
espaços externos as membranas celulares e a do simplasto que são através dos
citoplasmas das células epidérmicas e corticais.
A
água e se os sais minerais que se deslocam pelo apoplasto são barrados pelas
estrais casparinas que impede que eles continuem a se deslocar
extracelularmente pelo apoplasto. Para que a seiva bruta penetre no cilindro
vascular, eles necessariamente precisam atravessar a membrana plasmática e pelo
citoplasma das células endodérmicas. Essas estrias também dificulta o retorno,
dos sais minerais que já entrou no cilindro. Uma vez no interior dele, os sais
são bombeados para os traqueídes e para os elementos de vasos pela célula de
transferência.
http://www.youtube.com/watch?v=3UZIu5spVo8 ABSORÇÃO DE ÁGUA
2-
CONDUÇÃO DA SEIVA BRUTA
Três fenômenos
que podem estar envolvidos no deslocamento da seiva bruta são capilaridade,
pressão positiva da raiz e transpiração.
A capilaridade
é um fenômeno físico resultante da coesão e adesão das moléculas de água.
Quando estão dentro de um tubo capilar de pequeno calibre, as moléculas de água
conseguem aderir ás paredes internas do tubo, provocando a elevação da coluna
líquida em seu interior. A adesão do tubo ocorre devido a formação de pontes de
hidrogênio entre as moléculas e as paredes do capilar. Como as moléculas de
água ficam coesas entre se por causa das pontes de hidrogênio, elas em contato
com as paredes do tubo arrastam consigo as localizadas mais ao centro, sem
contato direto com as paredes do capilar, dessa forma, dentro do capilar, toda
a coluna de água sobe. A altura que a coluna de água atinge vai depender do
diâmetro do capilar, pois quanto menor for seu diâmetro, maior será a altura da
coluna. À medida que o diâmetro aumenta menos moléculas de água aderem à parede
em relação ao número das que são arrastadas para cima pelas forças de coesão.
Dessa forma a capilaridade, sozinha, não é suficiente para levar a seiva ate a
copa das árvores.
As raízes de
algumas plantas tem a capacidade de empurrar a seiva elaborada para cima
através de um fenômeno conhecido como pressão positiva da raiz. Mas atualmente
acredita-se que esse fenômeno não desempenha um papel importante na subida
seiva bruta no xilema. Pois muitas árvores não apresentam essa pressão positiva
da raiz, e deslocamento é muito lento através desse mecanismo e não pode
promover o grande movimento de água no xilema das árvores. Essa pressão ocorre
geralmente quando o solo está encharcado e quando a planta não transpira isso
ocorre geralmente á noite. Nessas condições, as plantas de pequeno porte
precisam eliminar o excesso de água que chega as folhas, ocorrendo através de
hidatódios, constituído a gutação.
2.1- Teoria da
coesão-tensão
Segundo essa
teoria, a seiva bruta é puxada desde as raízes até as folhas, devido a
transpiração das folhas. Quando a folhas perdem água por evaporação, sua
pressão osmótica é aumentada retirando água das células vizinhas, e elas tiram
água das terminações dos vasos xilemáticos.
A sucção de
água exercida pelas células puxa a seiva para cima, formando uma coluna de água
nos vasos xilemáticos. A coluna da seiva fica tensionada, pela sucção das
folhas, isso ocorre de um lado e do outro pela força da gravidade, mas a coluna
não se rompe devido à coesão entre as moléculas de água. Os tubos xilemáticos
não se rompem graças aos reforços de lignina presentes em suas paredes.
Cálculos mostram que a tensão criada pela transpiração é suficiente para elevar
uma coluna de água dentro de um vaso xilemático a cerca de 160m de altura.
http://www.youtube.com/watch?v=DavZlGLSh58 FISIOLOGIA DA TRANSPIRAÇÃO E FISIOLOGIA DO TRANSPORTE DAS SEIVAS
3-
NUTRIÇÃO ORGÂNICA DAS PLANTAS:
FOTOSSÍNTESE
As substancias
orgânicas, são produzidas por meio da fotossíntese em células dotadas de
cloroplastos, que estão presentes nas folhas.
http://www.youtube.com/watch?v=rlskDcUl4Qc FOTOSSINTESE - INTRODUÇÃO
3.1-
Trocas gasosas pelos estômatos
O CO2
importante para fotossíntese entra na nas folhas através de uma estrutura
epidérmicas denominadas de estômatos ( do grego stoma, boca). Cada estômato possuem duas células ricas em
cloroplastos chamadas células-guarda, essas células são circundadas pelas
células acessórias ou subsidiárias, elas e as demais células das epidérmicas
não têm cloroplastos. Entre as células-guarda possui um orifício chamado de
ostíolo, ele é responsável em regular as trocas gasosas.
A abertura e o
fechamento do estômato dependem do grau de turgescia das células-guarda. Quando
as células absorve água ela fica túrgida fazendo com que o ostíolo se abra,
quando as mesmas perde água ficando flácidas, o ostíolo fecha-se.
Ao abrir o
estômato o gás carbônico entra, com isso a planta passa a perder uma maior
quantidade de água, fazendo a taxa de transpiração aumentar. A transpiração é a
perda de água na forma de vapor que ocorre pela superfície corporal das plantas
e animais. Nas plantas mesmo com os estômatos fechados ocorrer certa taxa de
transpiração pela cutícula das folhas, denominadas transpiração cuticular. Já
quando o estômato se abre soma-se a transpiração cuticular a perda d’água pelos
estômatos é chamada de transpiração estomática.
http://www.youtube.com/watch?v=9wA0jBYsc_Q ABERTURA ESTOMÁTICA
3.1.1- Fatores
ambientais que afetam a abertura dos estômatos
A abertura dos
estômatos depende de vários fatores, principalmente da luminosidade, da
concentração de gás carbônico e da quantidade de água disponível.
Luminosidade: A maioria das plantas abre os
estômatos assim que amanhece fechando-os ao anoitecer, assim percebe-se que a
luz é muito importante para que os estômatos se abram, permitindo que o gás
carbono entre para que ocorra o processo fotossintético.
Concentração de gás carbônico: Os estômatos abrem-se quando a planta é submetida às baixas
concentrações de gás carbônico e fecham-se quando a concentração desse gás se
eleva.
Suprimento hídrico: Se falta água para as plantas, os
estômatos se fecham, mesmo com a luz disponível para a fotossíntese e com baixa
concentração no mesófilo. Os movimentos do estômato de deve a entrada e a saída
de íons de potássio (K+). Em presença luz ou sob-baixa concentração de gás
carbônico, os íons potássio são bombeados para o interior das células
acessórias para o interior das células-guarda, aumentando a concentração de
íons na célula, ele faz com que as células-guarda absorvam água das células
acessórias por osmose, tornando a célula turgida abrindo o ostíolo, quando esse
processo acontece ao contrario as células estomáticas cedem água para as células acessórias, tornando flácidas fazendo o ostíolo.
Recentemente
foi descoberto que o ácido abscísico, também está envolvido no fechamento dos
estômatos. Ele parece ser o fator que determina o fechamento do estomático na
falta de água. A perde de água parece não ter feito diretamente sobre o
fechamento estomático, uma vez que os estômatos se fecham bem antes de as
células das folhas se murcharem. A explicação é que, quando começa a faltar
água na folha, o acido abscísico entra, penetrando na célula-guarda,
estimulando a saída de íons K+, isso faz com que os estômatos se fechem.
3.1.2- fatores que
afetam a fotossíntese
A fotossíntese
é afetada pela concentração de CO2 na atmosfera, a temperatura e a intensidade
e o comprimento de onda da luz.
3.1.3- Relação entre
fotossíntese e respiração
Parte dos
produtos da fotossíntese utilizados pelas plantas como fonte de energia para o
funcionamento de suas células ocorre por meio da respiração celular.
Durante o dia,
a planta faz fotossíntese, consumindo gás carbônico e produzindo gás oxigênio;
a maior parte desse gás é eliminada para atmosfera através dos estômatos. Ao
mesmo tempo em que faz a fotossíntese, a planta também respira; nesse processo,
ela utiliza parte do gás oxigênio que está sendo produzido na fotossíntese. Ao
respirar, a planta libera gás carbônico, que é imediatamente utilizado para a
fotossíntese. Durante a noite, ela deixa de fazer fotossíntese, mas não de
respirar, absorvendo gás oxigênio acumulado no mesófilo e acumulando o gás carbônico
produzido na respiração. Esse gás carbônico acumulado é rapidamente consumido
na fotossíntese, assim que amanhece.
Ponto de compensação luminosa: Sob determinada intensidade luminosa,
as taxas de fotossíntese e de respiração se equivalem, e a planta não realiza
trocas gasosas com o ambiente isso acontece por que todo o gás oxigênio
liberado na fotossíntese é utilizado na respiração e todo gás carbônico
produzido na respiração é utilizado na fotossíntese. A intensidade luminosa em
que isso acontece é chamada de ponto de compensação fótica ou luminosa. Essa
compensação varia nas diferentes espécies de plantas. Plantas heliófilas, só
conseguem viver em intensidade luminosa alta, Plantas umbrófilas só conseguem
viver em menor intensidade de luz.
3.1.4- Plantas com
metabolismo CAM
As plantas CAM
são adaptadas a climas secos, ela mantém seus estômatos fechados durante o dia
e abrindo-os durante a noite, pois a temperatura cai e a taxa de evaporação
tende a diminuir. Essas plantas captam gás carbônicos durante a noite,
convertendo-o em ácidos orgânicos que ficam acumulados das células do mesófilo.
Pela manhã, os estômatos se fecham e a planta para de realizar trocas gasosas
com o ar atmosférico, os ácidos produzidos durante a noite, vão sendo degradando
liberando gás carbônico utilizado na fotossíntese.
http://www.youtube.com/watch?v=zqb4nYgdrLo CICLO DAS PLANTAS CAM
4-
CONDUÇÃO DA SEIVA ELABORADA
A hipótese de
malpighi diz que substâncias orgânicas produzidas nas folhas são transportadas
para as raízes pelas camadas mais externas do caule. A remoção de um anel de
casca interrompido os vasos floemáticos e bloqueia o fluxo da seiva elaborada.
A seiva
acumula-se na região imediatamente acima do anel, o que provoca o crescimento
dos tecidos e o inchaço da região. Quando se faz uma operação semelhante no
caule principal, a planta morre, pois suas raízes deixam de receber o alimento
enviado pelas folhas.
As substâncias
orgânicas deslocam-se, pelo floema, das células onde são produzidas ou
armazenadas que são as células exportadoras para as células onde serão
utilizadas que são as células consumidoras, elas não realizam fotossíntese.
Na semente em
germinação, a principal fonte de exportação de seiva elaborada para o embrião é
o cotilédone, que envia substâncias para a radícula e o caulículo. As folhas
mais jovens envia seiva para as extremidades do caule em crescimento, as folhas
mais velhas enviam essa seiva para as raízes e as de idade intermediaria a
enviam para esses dois locais. Na fase reprodutiva, esse padrão de distribuição
é alterado e a maioria das células produtoras e armazenadas envia substâncias
para os frutos e sementes em formação.
4.1- Mecanismo de
transporte pelo floema
A hipótese
mais aceita é do fluxo de massa, o deslocamento da seiva elaborada pelo floema
resulta de um desequilíbrio osmótico ente a fonte e o destino das substâncias
orgânicas.
O transporte
da seiva elaborada ocorre devido a um fluxo gerado por um gradiente de pressão,
que por sua vez é gerado pela diferença de potencial osmótico entre células
produtoras e células consumidoras de substâncias orgânicas. Essa diferença
osmótica, por sua vez, decorre do bombeamento ativo, com gasto de ATP, de
moléculas orgânicas das células produtoras ou armazenadoras para o interior dos
elementos floemáticos e destes para as células consumidoras. Ao longo de seu
deslocamento pelos elementos do floema, as substâncias orgânicas são
distribuídas para as células consumidoras, alimentando-as.
5-
HORMÔNIOS VEGETAIS
O
desenvolvimento e o crescimento das plantas é regulado por hormônios vegetais,
ou fitormônios. Eles são substâncias orgânicas produzidas em determinadas
regiões da planta, de onde migram para os locais onde exercem seus efeitos.
Já foram
identificadas cinco categorias principais de hormônios vegetais, responsáveis
pelo controle da divisão celular, do crescimento celular e da diferenciação das
células; são eles auxinas, giberelinas, citocininas, ácido abscísico e etileno.
AUXINAS:
foram as primeiras
substâncias a ser identificadas como fitormônios, controlam o desenvolvimento
das gemas laterais, os tropismos, o desenvolvimento de frutos etc. A auxina
desloca-se da faca iluminada para a não iluminada, o que faz as células desse
lado se alongarem mais que na face iluminada. Isso leva o caule em direção à
fonte de luz. As auxinas são produzidas na extremidade dos coleóptilos de gramíneas
e nas pontas dos caules de diversas plantas, sua produção ocorre também em
meristemas, em folhas jovens, frutos e sementes. Elas deslocam-se dos
meristemas em direção à base de folhas e caule e à ponta das raízes. Um dos
principais efeitos das auxinas é causar o alongamento das células recém-formadas
a partir dos meristemas, promovendo o crescimento de raízes e de caules. A
sensibilidade das células às auxinas varia nas diferentes partes da planta. O
caule e menos sensível que a raiz. Em certas espécies de plantas, se forem
aplicadas auxinas no ovário, este se desenvolve em fruto mesmo sem ocorrer
fecundação. As plantas que o ovário produz quantidade suficiente para estimular
o desenvolvimento do fruto mesmo sem a formação de sementes. Se eliminarmos a gema
apical, mas aplicarmos em seguida auxinas na região cortada, o desenvolvimento
das gemas laterais continua inibido, demonstrando que esse hormônio é
responsável pela inibição. As auxinas também estão relacionadas à queda de
folhas velhas ou danificadas, de flores e de frutos. Ao envelhecer, folhas,
flores e frutos produzem cada vez menos auxinas, cuja presença é necessária
para evitar a abscisão.
CITOCININAS:
As citocininas são
chamadas assim porque em associação com auxinas, estimulam a divisão celular,
são abundantes em locais da planta em que a grande proliferação celular, como
sementes em germinações, frutos e folhas em desenvolvimento e pontas de raízes.
Ainda não se sabe os locais em que são produzidas, mas parece ser na
extremidade da raiz e também não se sabe como as citocininas se deslocam na
planta, acredita-se que seja pelo xilema.
Esses dois hormônios têm efeitos antagônicos: as auxinas que descem pelo caule
inibem o desenvolvimento das gemas laterais, enquanto as citocininas
provenientes das raízes estimulam as gemas a se desenvolverem. Elas também
retardam o envelhecimento da planta. Ramos e flores cortadas e colocadas em
água envelhecem rapidamente pela falta desses hormônios.
ÁCIDO
ABSCÍSICO: O ácido
abscísico é um inibidor do crescimento das plantas. Tudo indica que sua
produção ocorra nas folhas, na coifa e no caule, e que seu transporte ocorra
pelos vasos condutores de seiva. A concentração desse ácido abscísico nas
sementes e nos frutos é alta, mas ainda não está claro se esse hormônio é
produzido nesses órgãos ou apenas transportado para eles. Ele também é responsável pelas alterações que a planta sofre
quando submetido a condições adversas, outro efeito desse ácido é causar a
dormência de sementes, impedindo sua germinação prematura, ele também promove o
fechamento estomático em resposta ao estresse hídrico.
Estômatos abertos Estômatos
fechados
ETILENO:
É uma substância
gasosa produzida em diversas partes da planta e que se distribui, ao que tudo
indica, difundindo-se nos espaços entre as células. Seu principal efeito é
induzir o amadurecimento dos frutos. Outro feito do etileno é participar da
abscisão das folhas, juntamente com a auxina. Na região de clima temperado, a
concentração de auxina nas folhas de certas plantas diminui no outono, o que
causa a produção de etileno, responsável direto pela queda das folhas.
6-
CONTROLE DOS MOVIMENTOS NAS PLANTAS
Quando a
planta cresce em direção à fonte de estímulo, fala-se em tropismo positivo;
quando o crescimento ocorre em direção oposta à fonte de estímulo, fala-se em
tropismo negativo. Há três tipos básicos de tropismo: o fototropismo, que é o
crescimento em resposta á luz; gravitropismo ou geotropismo, que é o
crescimento em resposta à gravidade; tigmotropismo, que é o crescimento em
resposta ao contato físico. Além desse, pode-se falar também em hidrotropismo,
que é o movimento orientado para a água, em quimiotropismo, que é o movimento
orientado por determinadas substâncias.
Os movimentos
que ocorrem em resposta a um estímulo, mas cuja direção independe da orientação
do fator estimulante, são denominados nastismos. Os movimentos násticos não
envolvem o crescimento da planta. Exemplos de natismo são abertura e o
fechamento de flores e folhas m respostas à luz, e as mudanças no estado de
turgor das células.
http://www.youtube.com/watch?v=Bx_Gv0rGV14&hd=1 MOVIMENTOS DAS PLANTAS
6.1- Tropismos
Os caules
tendem a crescer em direção à fonte de luz, apresentado portanto, fototropismo
positivo. Esse crescimento é resultado da ação direta de auxinas sobre o
alongamento celular.
As raízes
crescem em direção ao solo, apresentando, portanto, gravitropismo positivo, ou
geotropismo positivo. Os caules apresentam gravitropismo negativo, pois crescem
em sentido oposto ao da força gravitacional.
6.2- movimentos e turgor celular ( nastismo)
Certos tipos
de movimentos em plantas estão relacionados a alterações relativamente rápidas
no turgor de determinadas células.
7-
FITOCROMOS E DESENVOLVIMENTOS
A capacidade
de as plantas responderem a estímulos luminosos está relacionada com uma
proteína , o fitocromo, presente em suas células. Uma molécula de fitocromo
pode assumir duas formas, isto é, podem tranformar-se uma na outra: o fitocromo
Pr e o fitocromo Pfr.
Como a luz
solar contém tanto o comprimento de onda correspondente ao vermelho quanto ao
vermelho-longo, durante o dia as plantas apresentam as duas formas de
fitocromos ( Pr e Pfr), com certa predominância do Pfr. Á noite, o fitocromo
Pfr converte-se espontaneamente em fitocromo Pr. Dependendo da duração do
período de escuridão, essa conversão pode ser total, de modo que a planta, ao
fim de uma longa noite de inverno, pode apresentar apenas fitocromo Pr.
Os fitocromos
estão envolvidos, entre outros processos fisiológicos, na germinação das
sementes de certas espécies de planta. Algumas sementes precisam de um estímulo
luminoso para germinar, enquanto outras não necessitam de luz para a
germinação.
A
germinação que necessitam de estímulos luminosos para germinar são chamadas de
fotoblásticas positivas. As que não precisam de luz para germinar são
denominados fotoblásticas negativas.
O crescimento
que ocorre na ausência de luz enquanto jovem planta está sob o solo, é
chamada de estiolamento.
A floração de
diversas plantas ocorre em épocas específicas do ano. Garner e Allard
verificaram que a influência do fotoperiodismo na floração variava entre as
espécies e que havia três tipos básicos de plantas quanto ao comportamento de
floração como: plantas de dia-curto são as que florescem quando a duração do
período iluminado é inferior a um determinado número de horas, denominado
fotoperíodo crítico. Em geral, essas plantas florescem no inicio da primavera
ou do outono, exemplo, morangueiro e o crisântemo. Plantas de dia-longo
florescem quando a duração do período iluminado é superior ao fotoperíodo
crítico. Em geral, essas plantas florescem no verão, exemplos, íris, a alface e
por fim as plantas indiferentes são aquelas cuja floração independe do foto
período. Nesse caso, a floração ocorre em resposta a outros tipos de estímulos,
exemplo, tomateiro, feijão-de-corda.
Hoje se sabe
que não é realmente o período de iluminação que importa no fotoperíodo, mas o
período continuo de escuridão em relação ao período de iluminação.
MAPA
CONCEITUAL:
Aulas
de fisiologia Vegetal:
Simulado:
questões de fisiologias vegetal
Autora: Mikaely Sousa Oliveira
Curso: Licenciatura em Ciências
Biológicas
Período: 6º
Email: mikaelysousa@hotmail.com
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
·
AMABIS,
José Mariano; MARTHO, Gilberto Rodrigues.
Biologia. São Paulo:Moderna, 2 ed, 2004
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