A humanidade está consumindo, em determinadas regiões,
mais recursos naturais do que o planeta é capaz de repor.Pesquisadores alertam
que não existirão recursos para garantir a sobrevivência de gerações futuras.
Mas, a humanidade continua com as mesmas atitudes: aumento populacional (que
acarreta em necessidades para manter a sociedade), consumo exagerado dos
recursos naturais, aumento da produção, destinação incorreta dos resíduos e
carência de aproveitamento dos resíduos recicláveis. Estas atitudes favorecem a
perda de qualidade de vida em diversas partes do planeta, segregando a
sociedade menos favorecida.
Existem soluções apontadas pelo programa Cidades
Sustentáveis. O ideal de uma cidade sustentável é a sua manutenção com a mínima
dependência sobre a paisagem circundante, aproveitando os resíduos gerados para
novos ciclos. A meta é diminuir a pegada ecológica e os impactos da poluição
humana. Um dos caminhos é a permacultura, favorecendo a compostagem com o uso
de materiais orgânicos, uso eficiente dos recursos naturais, reciclando ou
convertendo resíduos em novos produtos ou energia.
A utilização dos resíduos, respeitando os valores
históricos e culturais da região são também diretrizes para manutenção de
comunidades. Existem soluções para produção de energia, habitação, alimentação,
transporte e lazer, com simplicidade e diminuição dos impactos ambientais.
O impacto da espécie humana sobre a natureza:
Meio ambiente é o conjunto de elementos
abióticos (energia solar, solo, água e ar) e bióticos (organismos vivos) que
integram a fina camada da Terra chamada biosfera, sustentáculo e lar dos seres
vivos.
A atmosfera, que protege a Terra do excesso
de radiações ultravioleta e permite a existência de vida, é uma mistura gasosa
de nitrogênio, oxigênio, hidrogênio, dióxido de carbono, vapor de água, outros
elementos e compostos e partículas de pó. Aquecida pelo sol e pela energia
radiante da Terra, a atmosfera circula em torno do planeta e modifica as
diferenças térmicas. No que se refere à água, 97% se encontra nos oceanos, 2%
está em forma de gelo e o 1% restante é a água doce dos rios, lagos, águas
subterrâneas, umidade atmosférica e do solo. O solo é a fina cobertura de
matéria que sustenta a vida terrestre. É produto do clima, da rocha-mãe (através
do lodo arrastado pelas geleiras e das rochas sedimentares), e da vegetação. De
todos eles dependem os organismos vivos, incluindo o homem. As plantas se
servem da água, do dióxido de carbono e da luz solar para converter matérias
primas em carboidratos, através da fotossíntese; a vida animal, por seu lado,
depende das plantas numa seqüência de vínculos interconectados conhecida como
cadeia trófica.
Poluição ambiental:
Podemos definir poluição ambiental como a ação de
contaminar as águas, solos e ar. Esta poluição pode ocorrer com a liberação no
meio ambiente de lixo orgânico, industrial, gases poluentes, objetos materiais,
elementos químicos, entre outros.
A poluição ambiental prejudica o funcionamento dos ecossistemas, chegando a
matar várias espécies animais e vegetais. O homem também é prejudicado com este
tipo de ação, pois depende muito dos recursos hídricos, do ar e do solo para
sobreviver com qualidade de vida e saúde.
Os principais poluentes ambientais são: chumbo,
mercúrio, benzeno, enxofre, monóxido de carbono, pesticidas, dioxinas e gás
carbônico.
Poluição atmosférica:
A poluição
atmosférica refere-se a mudanças da atmosfera susceptíveis de causar impacto a nível ambiental ou
de saúde humana, através
da contaminação por gases,partículas sólidas, liquidas em
suspensão, material biológico ou energia[1]. A
adição dos contaminantes pode provocar danos directamente na saúde humana ou
no ecossistema, podendo
estes danos ser causados directamente pelos contaminantes, ou por elementos
resultantes dos contaminantes.[2] Para
além de prejudicar a saúde, pode
igualmente reduzir a visibilidade, diminuir a intensidade da luz ou provocar
odores desagradáveis.[3] Esta
poluição causa ainda mais impactes no campo ambiental, tendo acção directa
no aquecimento global, sendo responsável por degradação de ecossistemas e
potenciadora de chuvas ácidas.
Aumento do efeito estufa:
O Efeito Estufa consiste, basicamente, na ação do
dióxido de carbono e outros gases sobre os raios infravermelhos refletidos pela
superfície da terra, reenviando-os para ela, mantendo assim uma temperatura
estável no planeta. Ao irradiarem a Terra, parte dos raios luminosos oriundos
do Sol são absorvidos e transformados em calor, outros são refletidos para o
espaço, mas só parte destes chega a deixar a Terra, em consequência da ação
refletora que os chamados "Gases de Efeito Estufa" (dióxido de carbono,
metano, clorofluorcarbonetos- CFCs- e óxidos de azoto) têm sobre tal radiação
reenviando-a para a superfície terrestre na forma de raios infravermelhos.
O protocolo de kioto:
O Protocolo de Kyoto não apenas discute e implanta
medidas de redução de gases, mas também incentiva e estabelece medidas com
intuito de substituir produtos oriundos do petróleo por outros que provocam
menos impacto. Diante das metas estabelecidas, o maior emissor de gases do
mundo, Estados Unidos, desligou-se em 2001 do protocolo, alegando que a redução
iria comprometer o desenvolvimento econômico do país.
A distribuição da camada de ozônio:
A camada
de ozônio é uma "capa" de gás que envolve a Terra e a protege de
várias radiações, sendo que a principal delas, a radiação ultravioleta, é a
principal causadora de câncer de pele. Devido ao desenvolvimento industrial,
passaram a ser utilizados produtos que emitem clorofluorcarbono , um gás que ao
atingir a camada de ozônio destrói as moléculas que a formam (O3), causando
assim a destruição dessa camada da atmosfera. Sem essa camada, a incidência de
raios ultravioletas nocivos à Terra fica sensivelmente maior, aumentando as
chances do câncer.
Poluição das águas e do solo:
Uma forma comum de poluição das águas é causada
pelo lançamento de dejetos humanos nos rios, lagos e mares. Sendo constituídos
de matéria orgânica, esses resíduos levam ao aumento da quantidade de
nutrientes disponíveis no ambiente, fenômeno denominado eutroficação (do grego
eu, bem, bom, e trofos, nutrição). A eutroficação permite grande proliferação
de bactérias aeróbicas, que consomem rapidamente todo o oxigênio existente na
água. Como conseqüência, a maioria das formas de vida acaba por morrer,
inclusive as próprias bactérias. Devido à eutroficação por esgotos humanos, os rios
que banham as grandes cidades do mundo tiveram sua flora e fauna destruídas,
tornando-se esgotos a céu aberto. O lançamento de esgotos nos rios acarreta,
ainda, a propagação de doenças causadas por vermes, bactérias e vírus.
Marés Vermelhas:
Em alguns casos, a eutroficação pode levar à grande
proliferação de dinoflagelados (protistas fotossintetizantes), causando o
fenômeno conhecido como maté vermelha, devido à coloração que os dinoflagelados
conferem à água. As marés vermelhas causam a morte de milhares de peixes,
principalmente porque os dinoflagelados competem com eles pelo oxigênio, além
de liberarem substâncias tóxicas na água.
Concentração de poluentes ao longo das cadeias alimentares:
O que tornam os metais pesados e os compostos orgânicos sintéticos não biodegradáveis tão perigosos é a sua tendência para se acumularem nos organismos. Quantidades reduzidas, e aparentemente inofensivas, podem ser absorvidas durante um longo período de tempo, alcançando níveis tóxicos - bioacumulação.
O que tornam os metais pesados e os compostos orgânicos sintéticos não biodegradáveis tão perigosos é a sua tendência para se acumularem nos organismos. Quantidades reduzidas, e aparentemente inofensivas, podem ser absorvidas durante um longo período de tempo, alcançando níveis tóxicos - bioacumulação.
Os metais pesados e os compostos orgânicos
sintéticos qando não eliminados pelos organismo, vão-se acumulando ao longo das
cadeias alimentares - bioampliação.
O problema do lixo urbano:
O lixo além de ser um problema
ambiental no Brasil também pode ser considerado um problema econômico (gastos
para remoção de 240 toneladas diárias). Um simples ato de jogar um papel na rua
acarreta a contratação de milhares de garis, produção de milhões de quilos de
lixo e riscos a saúde humana.
Algumas cidades estão adotando fornos de
incineração de lixo, permitindo reduzir o volume desse material (porém há a
poluição do ar que essa queima do material gera. Outra forma de tratar o lixo é
criar aterros sanitários, que diminuem o contato urbano com o lixo. Nos aterros
o lixo é lançado no solo e compactado através de tratores (pode gerar problemas
de contaminação do solo e
lençóis freáticos).
O lixo urbano parece ser um problema sem solução. Todas as formas de tratamento atuais geram algum outro problema. Os aterros apesar das vantagens de desvantagens apresentadas são caros. A melhor forma de auxiliar com o lixo é a diminuição do mesmo.
O lixo urbano parece ser um problema sem solução. Todas as formas de tratamento atuais geram algum outro problema. Os aterros apesar das vantagens de desvantagens apresentadas são caros. A melhor forma de auxiliar com o lixo é a diminuição do mesmo.
Interferência humana em ecossistema naturais:
Habitando
sobre a Terra há poucos milhares de anos, um instante apenas da história do
planeta, o homem é o animal que mais profundamente vem transformando o ambiente
que o rodeia. Tudo começou há cerca de 9000 anos, quando ergueu as
primeiras construções. Daí até ao momento presente, mudou o mundo. Começou a
praticar a agricultura, selecionando espécies e combatendo
outras; desenvolveu métodos para modificar as plantas segundo as suas
conveniências; domesticou animais e transformou-os, por necessidade ou prazer.
Introduziu novos animais e plantas em locais em que não existiam, provocando
profundas transformações nos ecossistemas. Provocou o desaparecimento de
espécies em vastas regiões, e favoreceu o surgimento de outras. Criou habitats
artificiais (como as monoculturas e as cidades) onde se instalaram e a que se
adaptaram uma enorme diversidade de animais. Espalhou inseticidas por toda a
Terra, com isso alterando os ecossistemas. Produziu inúmeros detritos, desde os
lixos urbanos, aos gases fabris que foi despejando na Natureza, julgando que o
mundo é tão grande que, de alguma maneira, todos os venenos gerados pela sua
atividade desaparecerão. Capturou espécies animais precisas em tal quantidade
que desequilibrou as populações, quebrando ciclos naturais. E está destruindo
as florestas tropicais.
Mas se o
poder do homem para mudar a face da Terra é hoje imenso, amanhã será, por
certo, ainda maior?
Desmatamento:
O desmatamento das florestas brasileiras, em
especial da Amazônia, é motivo de preocupação entre os ambientalistas mundiais,
não só pela área envolvida como pela biodiversidade local.
Entretanto, é na Mata Atlântica que a devastação
demonstrou sua maior eficiência, pois dos 1,1 milhão de km2 que percorriam o
litoral brasileiro de norte a sul, restam hoje apenas 7%. A ocupação
desordenada da faixa costeira, iniciada logo após o descobrimento, reduziu a mata
a pequenas manchas verdes em poucos Estados, notadamente no Sul do País. Apesar
de alguns avanços na criação de áreas protegidas e ainda que cada região tenha
causas diferentes de desmatamento, a Mata Atlântica continua, de uma forma
geral, a sofrer com o assédio de madeireiras, culturas agrícolas, pecuária,
especulação imobiliária, palmiteiros, queimadas e com uma técnica ultrapassada
de secagem de fumo com lenha retirada da floresta.
ALTERNATIVAS ENERGÉTICAS
O termo alternativas energéticas
refere-se ao conjunto de tecnologias de transformação, fontes e usos da energia
que se caracterizam por serem não-tradicionais no presente, além de serem
potencialmente sustentáveis, o que se traduz em baixo impacto ambiental,
viabilidade econômica, justiça social e aceitação cultural.
A Cemig investe em projetos de
utilização de fontes de energia renováveis, com destaque para biomassa,
pequenas centrais hidrelétricas, energia solar e geração eólio-elétrica e
também em projetos de uso racional da energia, cogeração e geração distribuída,
utilizando diferentes combustíveis, como hidrogênio, gás natural, álcool e
biodiesel.
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